O significado do nome Arhan

A princípio adotei o nome Arhan por simples intuição, em um momento da minha vida onde me aprofundava nos estudos do "Tarô", lendo um dos melhores livros de meus estudos (Os Arcanos Maiores do Tarô e a Cabala - de Stephan Hoeller).

No Arcano 1, o mago, encontrei a seguinte passagem - "Escutai... Do profundo e insondável vórtice dessa luz dourada em que se banha o Vitorioso, a voz sem fala de toda a natureza se ergue em mil tons para proclamar:

"Regozijai-vos, oh Homens de Myalba! (nosso planeta Terra, que a escola pertinentemente chama de "inferno"). Um Peregrino Voltou "Da Outra Margem". Nasceu Um Novo Arhan (O Liberto). Paz A Todos Os Seres."

Neste momento, uma forte energia tocou o fundo da minha alma e um novo Arhan nasceu (19/09/1997). Aquela explicação, "O Liberto", nunca tivera um significado tão forte em toda minha vida.

Bem mais tarde é que fui buscar mais informações sobre o significado deste nome no livro de Blavatsky*, alguns trechos abaixo, onde pude me surpreender ainda mais com a sincronicidade do texto ali apresentado e com este fabuloso oráculo que é o "Tarô" .

Fortaleceu-se mais a minha crença de que os sistemas simbólicos existem para tornar acessíveis ao aspirante os códigos secretos do mistério. Eles são elaborados para colocar nas mãos dos discípulos um conjunto de chaves por meio dos quais as portas das câmaras secretas possam ser abertas.

A exemplo de muitas seitas, religiões ou filosofias, nas quais, ao se ser aceito, se faz um novo batismo ou renascimento, ao adotar o nome ARHAN, eu também me despojei de todas as crenças, dogmas e regras que, desde o meu nascimento, no plano terrestre e nesta vida com meu corpo físico, fizeram com que eu me distanciasse cada vez mais da minha essência (EU SUPERIOR) e do meu “Dharma” ou propósito de vida.

De que forma usar este novo nome e os códigos do "Tarô", na busca pela luz interior e em minha elevação espiritual, sei que é uma tarefa individual e de minha responsabilidade.

Que Deus me Abençoe,
Arhan

 


* Helena Blavatsky, conhecida como H.P.B, uma das escritoras mais famosas da literatura mística mundial ("A Doutrina Secreta", "Isis sem Véu"), além de inúmeros artigos, nos deixou algumas citações, das quais destaco as seguintes do seu livro "A Voz Do Silêncio":

"Arhans e Sábios de visão ilimitada são raros como a floração da árvore Udumbara (quando nasce um Arhan, acha-se esta planta crescendo num lugar limpo, dizem a lenda chinesa e a tibetana). Os Arhans nascem à meia-noite, tal como a planta sagrada que desabrocha e viceja na escuridão, do puro orvalho e no leito gelado dos nevados cumes, cumes não pisados por nenhum pé pecaminoso".

Veste Shangna, literalmente, é a veste da iniciação, feita de tecidos de fibras vegetais da árvore sagrada Udumbara. Foi trazida para a China, do Tibete na dinastia Tong para vestir-se um Arhan na hora do seu batismo. Significa metaforicamente a aquisição de sabedoria com que se entra no Nirvâna da destruição da personalidade. Acredita-se que o Arhan vê e sabe tudo, quer esteja perto ou distante.

A Senda Secreta conduz o Arhan a indizíveis aflições mentais; aflição pelos Mortos Vivos (os ignorantes das verdades esotéricas) e impotente compaixão pelos homens das tristezas kármicas; os frutos do karma os Sábio não ousam deter.

Segundo a terminologia adotada pelos orientais, existiam 33 Arhats ou Arhans (palavra vinda do Sânscrito) que espalharam o Budismo pelo mundo

 

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